O que é que espera deste Congresso?
Em primeiro lugar, que corra bem, que permita que haja um efetivo convívio com muitos colegas,
com quem, devido à quantidade avassaladora de trabalho que temos, não conseguimos ver nem conseguimos conviver. E, obviamente, que os painéis que já estão anunciados permitam que a discussão se faça e flua, e que nos permitam chegar a conclusões mais ou menos, não unânimes, mas mais ou menos consensuais entre todos. E que nos permita aproximar posições dentro daquilo que é a estrutura do Ministério Público.
Se não fosse procurador ( sei que está em início de carreira) seria…
Seguramente advogado. Fui advogado nove anos e gostei muito do que fiz.
Portanto, é a justiça que o move…
É a justiça. Nunca quis vir por aqui, sempre quis ser arquiteto, portanto, o meu caminho para as humanidades foi um acidente de percurso, mas acabei por vir para esta área e a justiça, de facto, esta lógica de serviço e de poder tentar fazer alguma coisa do teu com o mundo e pelos outros, é uma coisa convidativa e que nos permite poder fazer alguma coisa.
Se fosse um animal, que animal seria?
Seguramente um cão.
E o que é que dizem os seus olhos…
Dizem muita coisa, porque, feliz ou infelizmente, são muito frenéticos. Mas neste momento, dizem que estou, em primeiro lugar, muito contente por estar no Ministério Público, estou também que estou muito contente por estar neste encontro com tantos colegas e muito convicto daquilo que por aqui andamos a fazer e do objectivo que andamos a perseguir.